Opa garela (como diria Faustão), estou aqui fazendo meu serviço de estágiário em pleno sol de Janeiro, enquanto a Pin viaja por um belo cruzeiro acompanhada de toda uma fauna e flora característica (brincadeira chefinha!). Bem, vim aqui não falar de um filme que assisti, mas sim, comentar sobre um filme que nem saiu e já é polêmica eterna: Watchmen!
Fã de quadrinhos acho deve ser a raça mais chata do mundo, mentira! Deve ser fã de Star Trek, então reformulo: Fã de quadrinhos deve ser a segunda raça mais chata do mundo, sempre querendo que tudo seja como ele gosta, do jeito que ele quer, se algo estiver diferente ao seu gosto é o fim do mundo e tudo irá se acabar. E essa característica ainda mais se fortifica quando falamos de adaptações de quadrinhos ao cinema.
Adaptação o próprio nome diz: ato de se adaptar algo, isto é, não tem como ser completamente fiel, e ai está o engano que o fanboy quadrinhista tem: de querer fidelidade completa com uma obra. Por mais amante dos quadrinhos que eu seja eu sei que o cinema atua com lógicas diferentes, que vão desde a forma de se contar uma história; vinculo com o espectador; até o viés mercadológico da coisa. Cinema hoje em dia, ainda mais Hollywoodiano (de onde os “filmes-gibis” mais saem), é comércio, se fazer algo que vá atrair mais público e dê mais lucro, e como a bola da vez é o mercado de quadrinhos, “vamos encher a burra de grana adaptando qualquer rabisco que seja seqüenciado em quadradinhos!”
Por mais brilhante que uma obra da banda desenhada pode ser ela será desvirtuada na tela grande (Alan Moore tanto sabe disso que nem liga para os filmes de suas obras, por saber que nada adiantará), acredito que o que podemos esperar é que essa desvirtuação nos entretenha e tenha o mínimo de respeito com o original. E ai entramos em Watchmen.
A tida obra prima de Moore e Gibson, por anos esteve nos sonhos de qualquer fã na lista de filmes que gostaríamos de ver, afinal algo tão épico e grandioso merecia ser “valorizado” (como muitos pensam que a obra só pode ser valorizada, elevada a um patamar maior se for para o cinema, que para mim é besteira pura), e quando isso acontece todos caem de pau. Então nos perguntamos por quê? E eu respondo: Por que somos chatos!!! Para mim, que entendo essas lógicas do cinema e sei que nunca (a não ser que fosse uma mini-serie e pela HBO, por exemplo) veria Wacthmen no cinema de forma completamente perfeita, ter o deslumbramento visual que até agora os trailers mostram, como as belas imagens de Gibson em movimento, e a base de idéia (mesmo que em seu fim modificada) de Moore diante dos meus olhos por duas horas e quarenta minutos está de bom tamanho.
Não vou para o cinema esperando ver uma perfeita simetria, como digamos podemos ver em um Sin City, mas sim pelo simples prazer de ver algo que li pela primeira vez aos 14 anos de idade (e me abriu a mente) vivo, orgânico em minha frente. Eu amo Watchmen em papel, e esse está sempre guardado em minha mente separado do Watchmen em película, que também será uma experiência tenho certeza espetacular, assim como foi com 300 de Esparta, V de Vingança e Sin City.
Eu ia dizer para vocês Fanboys serem menos chatos, mas isso ia adiantar algo? Acredito que não, então só digo para não chorarem, nem espernearam tanto, senão de fanboy vai ser confundido com emos, e ai sim seus problemas serão maiores.
Por Jack Starman
Fã de quadrinhos acho deve ser a raça mais chata do mundo, mentira! Deve ser fã de Star Trek, então reformulo: Fã de quadrinhos deve ser a segunda raça mais chata do mundo, sempre querendo que tudo seja como ele gosta, do jeito que ele quer, se algo estiver diferente ao seu gosto é o fim do mundo e tudo irá se acabar. E essa característica ainda mais se fortifica quando falamos de adaptações de quadrinhos ao cinema.
Adaptação o próprio nome diz: ato de se adaptar algo, isto é, não tem como ser completamente fiel, e ai está o engano que o fanboy quadrinhista tem: de querer fidelidade completa com uma obra. Por mais amante dos quadrinhos que eu seja eu sei que o cinema atua com lógicas diferentes, que vão desde a forma de se contar uma história; vinculo com o espectador; até o viés mercadológico da coisa. Cinema hoje em dia, ainda mais Hollywoodiano (de onde os “filmes-gibis” mais saem), é comércio, se fazer algo que vá atrair mais público e dê mais lucro, e como a bola da vez é o mercado de quadrinhos, “vamos encher a burra de grana adaptando qualquer rabisco que seja seqüenciado em quadradinhos!”
Por mais brilhante que uma obra da banda desenhada pode ser ela será desvirtuada na tela grande (Alan Moore tanto sabe disso que nem liga para os filmes de suas obras, por saber que nada adiantará), acredito que o que podemos esperar é que essa desvirtuação nos entretenha e tenha o mínimo de respeito com o original. E ai entramos em Watchmen.
A tida obra prima de Moore e Gibson, por anos esteve nos sonhos de qualquer fã na lista de filmes que gostaríamos de ver, afinal algo tão épico e grandioso merecia ser “valorizado” (como muitos pensam que a obra só pode ser valorizada, elevada a um patamar maior se for para o cinema, que para mim é besteira pura), e quando isso acontece todos caem de pau. Então nos perguntamos por quê? E eu respondo: Por que somos chatos!!! Para mim, que entendo essas lógicas do cinema e sei que nunca (a não ser que fosse uma mini-serie e pela HBO, por exemplo) veria Wacthmen no cinema de forma completamente perfeita, ter o deslumbramento visual que até agora os trailers mostram, como as belas imagens de Gibson em movimento, e a base de idéia (mesmo que em seu fim modificada) de Moore diante dos meus olhos por duas horas e quarenta minutos está de bom tamanho.
Não vou para o cinema esperando ver uma perfeita simetria, como digamos podemos ver em um Sin City, mas sim pelo simples prazer de ver algo que li pela primeira vez aos 14 anos de idade (e me abriu a mente) vivo, orgânico em minha frente. Eu amo Watchmen em papel, e esse está sempre guardado em minha mente separado do Watchmen em película, que também será uma experiência tenho certeza espetacular, assim como foi com 300 de Esparta, V de Vingança e Sin City.
Eu ia dizer para vocês Fanboys serem menos chatos, mas isso ia adiantar algo? Acredito que não, então só digo para não chorarem, nem espernearam tanto, senão de fanboy vai ser confundido com emos, e ai sim seus problemas serão maiores.
Por Jack Starman
6 comentários:
First!
Preciso ler isso ai antes do Filme....
Vou fazer uma adaptação dessa matéria pra outra mídia para testar a teoria do Star.
Acho que as recentes adaptações de quadrinhos que se propuseram a serem fiéis (o que - é óbvio - excluem Quarteto Fantástico, Motoqueiro Fantasma e Demolidor)conseguiram ser boas sem viajarem demais na maionese. è que mesmo muito difícil agradar a gregos e troianos.
Espero ansiosa por Watchmen...
E, no papel de Trekkie (daquelas que ia à convenções e tudo mais) desejo vida longa e próspera a todos os nerds!
Rafael Rodrigues disse...
Vou fazer uma adaptação dessa matéria pra outra mídia para testar a teoria do Star.
Engraçadinho vc hein?
O Faustão fala " Opa galera "?
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